Habilidades cognitivas de percepção das evidências expressas por estudantes brasileiros do Ensino Médio na resolução de situações- problemas

Autores

  • Andréia de Freitas Zompero Universidade Estadual de Londrina
  • Laura Nívea Rosa Silva Holpert Universidade Estadual de Londrina

Resumo

O desenvolvimento de habilidades cognitivas relacionadas com a educação científica tem sido um dos objetivos atuais proposto pelas disciplinas relacionadas com as Ciências da Natureza. Neste estudo nosso objetivo foi investigar as habilidades de percepção de evidências e conclusão baseada em evidências de alunos do Ensino Médio participantes de um projeto de Iniciação Científica Júnior. Esta é uma investigação qualitativa, descritiva e explicativa realizada com treze estudantes brasileiros dos primeiro e segundo ano do Ensino Médio. Os dados foram obtidos pelas respostas dos alunos a três perguntas colocadas em uma situação- problema pro­posta. O estudo revelou que os estudantes apresentaram parcialmente a capacidade de identificar evidência e produzir conclusões baseadas em evidências. Devido ao crescente incentivo de os estudantes da Educação Básica participarem de projetos de Iniciação Científica Júnior, é neces­sário intervir mais em estudos para acompanhar os estudantes a respeito do desenvolvimento de habilidades cognitivas de natureza investigativa.

PALAVRAS-CHAVE. Identificação de evidência; iniciação científica jr; educação científica.

Doi: 10.21703/rexe.20191838freitas1

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Achinstein, P. (2001). The book of evidence. New York: Oxford University Press.

Caldeira, A. M. A. (2005). Análise semiótica do processo de ensino e aprendizagem. (Tese de doutorado). Universidade Estadual Paulista, Bauru, SP, Brasil.

Carvalho, A. M. P. (2006). Las practices experimentales en el proceso de enculturación cientifica. In M. Q. Gatica, & A. Adúriz-Bravo (Eds.), Ensenãr ciencias en el nuevo milênio: retos e propuestas. Santiago: Universidade Católica do Chile.

Costa, W. L., & Zompero, A. F. (2017). A iniciação científica no Brasil e sua propagação no Ensino Médio. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 8(1), 14-25. Doi:10.26843/rencima.v8i1.988.

Conceição, A. J. (2012). Contribuições do programa de iniciação científica júnior na Universidade Estadual de Londrina (UEL): a formação de um habitus adequado ao campo científico Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR, Brasil.

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (2006). Resolução Normativa CNPq. n. 017, 06 de julho de 2006. Bolsa por Cota no País. Recuperado de http://www.cnpq.br/view/journal_content/56_INSTANCE_0oED/10157/100352#rn17065.

Duschl, R., Schweingruber, H., & Shouse, A. (2007). Taking science to school: learning and teaching science in grades K-8. Whashington: The National Academy of Science.

Koslowskik, B. (1996). Theory and evidence: the development of scientific reasoning. Cambridge: MIT Press.

Kull, C. R., & Zanon, D. A. V. (2017, setembro). A investigação no ensino de ensino de ciências e o desenvolvimento de habilidades cognitivas. Anais do Congreso Internacional sobre Investigación em Didáctica de Las Ciências, Sevilla, Espanha, 10.

Lederman, N. G. (1992). Students’ and teachers’ conceptions of the nature of science: A review of the research. Journal of Research in Science Teaching, 29(4), 331-359.

Mcneill, K. L., & Krajcik, J. (2008). Inquiry and scientific explanations: helping students use evidence and reasoning. In J. Luft et al. (Eds), Science as inquiry in the secondary setting (pp. 121-134). Arlington: National Science Teachers Association Press.

Ministério da Educação (2017). Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: Ministério da Educação. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79601-anexo-texto-bncc-reexportado-pdf-2&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192.

National Research Council (2012). A framework for K-12 science education: practices, crosscutting concepts and core ideas. Washington: The National Academies Press.

Next Generation Science Standards (2013). For states, by states. Washington: National Academies Press. Recuperado de https://www.nextgenscience.org/.

Newman, W. J. et al. (2004). Dilemmas of teaching inquiry in elementary science methods. Journal of Science Teacher Education, 15 (4), 257-279.

Osborne, J., Erduran, S., & Simon, S. (2004). TAPing into argumentation: developments in the application of Toulmin’s argument pattern for study science discourse. Science Education, 88(6), 915-933.

Organização Cooperação e Desenvolvimento Econômico (2015). Programme for international student assessment pisa draft science framework. Paris: OECD. Recuperado de http://www.oecd.org/pisa/pisaproducts/Draft%20PISA%202015%20Science%20Framwork%20.pdf.

Oliveira, A. (2015). A iniciação científica júnior (ICJ): aproximações da educação superior com a educação básica. (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.

Ruffman, T., Pener, I., Olson, D. R., y Doherty, M. (1993). Reflecting on scientific thinking: Children’s understanding of the hypothesis-evidence relation. Science Education, 64(6), 1617-1636.

Sá, J. (2000). A abordagem das ciências no jardim de infância e 1º ciclo do ensino básico: sua relevância para o processo de educação científica nos níveis de escolaridade seguintes. Revista Inovação, 13(1), 57-67.

Suart, R. C., & Marcondes, M. E. R. (2009). A manifestação de habilidades cognitivas em atividades experimentais investigativas no ensino médio de química. Revista Ciências e Cognição, 14, 50-74.

Zoller, U. (2001). Alternative assesment as (critical) means of facilitating HOCS-promoting teaching and learning in chemistry education. Chemistry Education: Research and Practice in Europe, 20(1), 9-17.

Zompero, A. F., Garbim, T. H. S., Souza, C. H. B., & Barrichelo, D. (2018). Habilidades cognitivas apresentadas por alunos participantes de um projeto de iniciação científica no ensino médio. Revista Góndola, Enseñanza y Aprendizaje de las Ciencias, 13(2), 325-337.

Publicado

2019-12-03

Como Citar

de Freitas Zompero, A., & Nívea Rosa Silva Holpert, L. (2019). Habilidades cognitivas de percepção das evidências expressas por estudantes brasileiros do Ensino Médio na resolução de situações- problemas. REXE- Revista De Estudios Y Experiencias En Educación, 18(38), 15–27. Recuperado de https://revistas.ucsc.cl/index.php/rexe/article/view/777

Edição

Seção

Investigación

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)