Ciência tátil em espaços não-formais de educação: partilhando experiências expositivas sobre anatomia
DOI:
https://doi.org/10.21703/rexe.v23i52.2286Palabras clave:
Museu, deficiente visual, anatomia, democratização do conhecimento científico e divulgação da ciênciaResumen
Atualmente, um dos principais desafios enfrentados pelos espaços não formais é garantir que todas as pessoas tenham acesso de maneira inclusiva e acessível às informações e aos recursos culturais e científicos disponíveis nos museus. Este estudo descreve o processo de criação de materiais em Braille que foram incorporados à curadoria da exposição "Anatomizando: uma viagem pelo corpo humano", realizada de abril a junho de 2023 no Museu de Anatomia da Universidade Federal do Ceará. Trata-se de um relato de experiência sobre a produção e mediação de elementos expositivos desenvolvidos de forma acessível para pessoas com deficiência visual durante a exposição. A pesquisa examina a primeira exposição museográfica voltada para o ensino de ciências, com foco na anatomia humana, que contou com a participação de estudantes não videntes em todas as fases, desde a pesquisa até a mediação. A exposição apresentou nove estações que envolveram a exploração tátil de peças anatômicas feitas de glicerina, resina, poliéster, plastilina, biscuit e modelos tridimensionais impressos em 3D. Como resultado, a proposta de exposição desenvolvida de forma significativa e inovadora um modelo original de exposição acessível em um museu universitário, que se concentra no ensino por meio de seus elementos expositivos e na integração entre visitantes com e sem deficiência visual. Isso contribuiu para estimular múltiplos sentidos e abordagens para aquisição de conhecimento.
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