Discutindo mitos e verdades sobre o autismo: contribuições de uma palestra para compreensão do transtorno do espectro autista

Autores/as

  • Gisele Soares Lemos Shaw Professora Adjunta da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF).
  • Leonésia Leandro Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF)
  • Rafaela Rocha-Oliveira Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

Resumen

Este estudo trata da importância da sensibilização de profissionais da área de Saúde e Educação sobre o autismo. Apesar do aumento no número de diagnósticos do transtorno, ainda é identificado um alto nível de profissionais que desconsideram a heterogeneidade do espectro autista. Assim, buscou-se investigar a efetividade de uma palestra sobre o Transtorno do Espectro Autista, realizada no Hospital Zilda Arns, município de Curitiba, Paraná. Essa ação faz parte do projeto de extensão intitulado “Tríade família- escola-especialistas e o desenvolvimento da pessoa autista”, da Universidade do Vale do São Francisco, Campus Senhor do Bonfim, Bahia, que promove pesquisas e atividades de divulgação científica acerca do autismo. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário (pré e pós-teste) com 34 participantes da palestra. Recorreu-se a uma abordagem qualitativa, com categorias pré-estabelecidas, analisando os dados obtidos através da análise de conteúdo. De modo geral, os resultados indicam uma visão positiva do envolvimento de profissionais de diversas áreas na atividade e de seus relatos sobre os impactos da mesma na modificação de suas percepções sobre autismo. Observou-se a ausência de contato da maioria dos profissionais com pessoas com autismo e a necessidade de ações para informar e discutir sobre essa temática.

Doi: 10.21703/rexe.20212043soares1

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

APA (2014). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. Tradução: Maria Inês Corrêa Nascimento. Porto Alegre: Artmed.

Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Moreira, M. A. (2011). Metodologias de pesquisa em ensino. São Paulo: Editora Livraria da Física.

Nascimento, T. T. C. do. (2017). A inclusão de uma criança com TEA na rede privada de ensino: um estudo de caso sobre a parceria escola/família. (Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia). Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa.

Orrú, S. E. (2003). A formação de professores e a educação de autistas. Revista Iberoamericana de Educación, 33(1), 1-14. https://doi.org/10.35362/rie3312965

Paula, C. S., Belisário Filho, J. F., & Teixeira, M. C. T. V. (2016). Estudantes de psicologia concluem a graduação com uma boa formação em autismo? Psicologia: teoria e prática, 18(1), 206-221.

Ravet, J. R. (2017). ‘But how do I teach them?’: Autism & Initial Teacher Education (ITE). International Journal of Inclusive Education, 22(7), 714-733. https://doi.org/10.1080/13603116.2017.1412505

Silva, K. F. W., Rozek, M., & Severo, G. (2017). A formação docente e o transtorno do espectro autista. In: Anais do IV Seminário Internacional Pessoa Adulta, Saúde e Educação: a construção da profissionalidade docente (p. 67). Porto Alegre, Rio Grande do Sul/Brasil: Edipucrs.

Williams, C., & Wright, B. (2008). Convivendo com Autismo e Síndrome de Asperger: estratégias práticas para pais e profissionais. São Paulo: M. Books do Brasil Editora Ltda.

World Health Organization (2018). International classification of diseases for mortality and morbidity statistics (11th Revision). Recuperado de https://icd.who.int/browse11/l-m/en.

Publicado

2021-04-01

Cómo citar

Shaw, G. S. L., Leandro, L., & Rocha-Oliveira, R. (2021). Discutindo mitos e verdades sobre o autismo: contribuições de uma palestra para compreensão do transtorno do espectro autista. Revista De Estudios Y Experiencias En Educación, 20(43), 17–33. Recuperado a partir de https://revistas.ucsc.cl/index.php/rexe/article/view/824

Número

Sección

Investigación