Musicoterapia como aliada da Aprendizagem no Transtorno do Espectro do Autismo: desenvolvimento cognitivo, expressão emocional e socialização

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21703/0718-5162.v20.n43.2021.018

Resumen

Este estudo analisa como a musicoterapia interfere no processo pedagógico de ensino e aprendizagem de discentes com Transtorno do Espectro do Autismo, ao contribuir significativamente para o desenvolvimento cognitivo, expressão emocional e socialização do indivíduo. Em concordância com evidenciações da neurociência, esta pesquisa propõe uma reflexão bibliográfica qualitativa, pautada no diálogo comparativo entre concepções teórico-críticas de distintas áreas do conhecimento: Pedagogia; Psicologia; Psiquiatria; Psicanálise e Medicina. Conclui-se que a musicoterapia estimula e potencializa a aprendizagem e contribui para a efetiva inclusão escolar e social, ao fomentar a autoestima, autorreconhecimento e desinibição na relação com o outro.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Lívia Teixeira dos Reis, Centro Universitário Carioca

Pedagoga (Unicarioca, 2019), possui pós graduação latu sensu em Letramento e Alfabetização pela AVM Educacional em parceria com a Cândido Mendes (2021), e atualmente cursa Psicopedagogia Clínica e Institucional na Unicarioca. Esta pesquisa de iniciação científica originou o trabalho de conclusão de curso em Pedagogia, bem como a produção deste artigo sob orientação da profª Gisele Reinaldo. 

Gisele Reinaldo da Silva, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutora e Mestra em Letras (UFRJ), pedagoga pela UERJ, docente da UniCarioca, onde orientou a pesquisa de iniciação científica e TCC, culminantes neste artigo científico.

 

Citas

Arraes, J. (2016, dezembro). Musicoterapia avança pelo mundo, mas não tem prestígio no Brasil. CBN. Recuperado de: https://cbn.globoradio.globo.com/editorias/economia/2016/12/10/MUSICOTERAPIA-AVANCA-PELO-MUNDO-MAS-NAO-TEM-PRESTIGIO-NO-BRASIL.htm

Boato, E. M. (2016). Metodologia de intervenção corporal para autistas. São Paulo, Brasil: Edições Loyola.

Brasil. (1996). Decreto-lei nº 9394/1996, de 20 de dezembro. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasil: Ministério da Educação e Cultura. Recuperado de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

Brasil. (2012). Decreto-lei nº 12.764/2012, de 27 de dezembro. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro com Autismo; e altera o § 3o do art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Brasil: Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Recuperado de: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2012/lei-12764-27-dezembro-2012-774838-publicacaooriginal-138466-pl.html

Brasil. (2015). Decreto-lei nº 13.146/2015, de 06 de julho. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Brasil: Estatuto da Pessoa com Deficiência. Recuperado de: https://legis.senado.leg.br/norma/584958

Bréscia, V. L. P. (2011). Educação musical: Bases psicológicas e ação preventiva. Campinas, São Paulo, Brasil: Editora Átomo,

NeuroSaber. (2019). Como Lidar com Comportamento-problema?. Instituto NeuroSaber. Consultado em 01 de outubro 2021. Recuperado de: https://institutoneurosaber.com.br/como-lidar-com-comportamento-problema/

Cabral, P. G. (2016). Educação na e para a democracia no Brasil: Considerações a partir de J. Dewey e J. Habermas. Educação & Sociedade 37 (136) 873-889. doi: 10.1590/ES0101-73302016153431

Chagas, M., e Pedro, R. (2008). Musicoterapia: Desafios entre a modernidade e a contemporaneidade – Como sofrem os híbridos e como se divertem. Rio de Janeiro: Mauad X: Bapera.

Cosenza. R. M., e Guerra, L. B. (2011). Neurociência e Educação: como o cérebro aprende. Porto Alegre, Brasil: Artmed

Costa, C. M. (1989). O despertar para o outro: Musicoterapia. São Paulo: Summus.

Declaração de Salamanca. (1994). Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais, Salamanca, Espanha.

Delors, J., Al-Mufti , I., Amagi, I., Carneiro, R., Chung, F., Geremek, B., Gorham, W., Kornhouser, A., Manley, M., Quero, M. P., Savané, M-A., Singh, K., Stavenhagen. R., Suhr, M. W., e Nanzhao, Z. (1998). Educação um tesouro a descobrir (Relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre a Educação para o Século XXI). 6. ed. Tradução José Carlos Eufrázio.. São Paulo: Cortez, Ministério da Educação e do Desporto.

DSM-5 (2014). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre, Brasil: Artmed.

Edwards, C., Gandini, L., e Forman, G. (2016). As cem linguagens da criança – A experiência de Reggio Emilia em transformação. Porto Alegre, Brasil: Penso.

Fonseca, V. (2016). Importância das emoções na aprendizagem: Uma abordagem neuropsicopedagógica. Revista Psicopedagogia 33 (102): 365-384. Recuperado de: http://www.revistapsicopedagogia.com.br/detalhes/505/importancia-das-emocoes-na-aprendizagem--uma-abordagem-neuropsicopedagogica

Forero, N. A., Alfaro, N., Velásquez, A. M., e López, V. (2020). Educacíon para la ciudadanía mundial: conectando escuelas de Colombia y Chile. Educação e Sociedade, 41. Campinas, Brasil. doi: https://doi.org/10.1590/es.213415

Freire, P. (1993). Prefácio à edição brasileira. In: Snyders, G. Alunos felizes. São Paulo: Paz e Terra, 1993.

Freire, P. (1997). Professora sim, tia, não: Cartas a quem ousa ensinar. São Paulo, Brasil: Editora Olho d’Água.

Freire, P. (2000). Pedagogia da Indignação: Cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Unesp, 2000.

Freire, P. (2001a). Pedagogia da Esperança: Um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. (8ª ed). Rio de Janeiro: Paz e terra.

Freire, P. (2001b). Algumas reflexões em torno da utopia. In: Freire, A. M. de A. (org.). Pedagogia dos Sonhos Possíveis. São Paulo: UNESP.

Freire, P. (2002). Pedagogia do Oprimido. (32ª ed). Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Freire, P. (2016). Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. Rio de

Janeiro, Brasil: Paz e Terra.

Gaiato, M. (2018). S.O.S Autismo: Guia completo para entender o Transtorno do Espectro Autista. São Paulo, Brasil: nVersos.

Grandin, T., e Panek, R. (2018). O cérebro autista: Pensando através do espectro. Rio de Janeiro, Brasil: Record.

Libâneo, J. C. (2006). Didática. São Paulo: Cortez Editora.

Lima, M. E., Brzezinski, I., e Junior, A. S. M. (2020). Militarizar para educar? Educar para a cidadania? Educação & Sociedade 41.Campinas, Brasil doi: https://doi.org/10.1590/ES.228256

Lopes, M. C., Lockmann, K., e Hattge, M. D (2013). Política de estado e inclusão. Pedagogía y saberes, Colômbia, 38, 41-50. doi: https://doi.org/10.17227/01212494.38pys41.50

Luck, H. (2015). Gestão educacional: Uma questão paradigmática. Petrópolis, Rio de Janeiro, Brasil: Vozes.

Luck, H. (2014). Liderança em gestão escolar. Petrópolis, Rio de Janeiro, Brasil: Vozes.

Mazzotta, M. J. S., e D’antino, M. E. F. (2011, junho). Inclusão social de pessoas com deficiência e necessidades especiais: cultura, educação e lazer. Saúde e Sociedade. São Paulo, Brasil 20 (2) 377-389. doi: https://doi.org/10.1590/S0104-12902011000200010

Montessori, M. (s.d). A criança. Rio de Janeiro, Brasil: Nórdica.

Muszkat, M. (2012). Música, neurociência e desenvolvimento humano. In J. G. et al. (Coord.). A música na escola (pp.67-69). São Paulo: Ministério da Cultura, Allucci & Associados Comunicações.

Oselame, M., Nascimento, L. C. S., e Junior, M. P. A. A. (2018, novembro). Panorama da Musicoterapia no Brasil. União Brasileira das Associações de Musicoterapia. Recuperado de: https://ubammusicoterapia.com.br/panorama-da-musicoterapia-no-brasil-2-wmtsm/

Padilha, M.C. (2008). A musicoterapia no tratamento de crianças com perturbação do espectro do autismo. (Dissertação Mestrado em Medicina) – Universidade da Beira Interior, Faculdade de Ciências da Saúde, Covilhã, Portugal.

Paiva, T. (2018, setembro). O que falta para a escola brasileira praticar a educação inclusiva. Centro de Referência em Educação integral. Recuperado de: https://educacaointegral.org.br/reportagens/o-que-falta-para-a-escola-brasileira-praticar-a-educacao-inclusiva/.

Posar, A., e Visconti, P. (2018). Sensory abnormalities in children with autism spectrum disorder. Jornal de Pediatria 94 (4): 342-350. doi: 10.1016/j.jpedp.2017.11.009

Senado notícias. (2020). Orgulho com autismo é celebrado em: 18 de junho, mas caminho para inclusão ainda é longo. Consultado em 20 de junho de 2020. Recuperado de: https://www12.senado.leg.br/noticias/infomaterias/2020/06/orgulho-autista-e-celebrado-em-18-de-junho-mas-caminho-para-inclusao-ainda-e-longo

Silva, C. R. S., e Silva, J. C. (2017). Música e autismo – um encontro perfeito: musicalização e expressão corporal em uma escola de educação especial. Arte Revista Edição especial (8) 1-23. São Paulo, Brasil. Recuperado de: http://www.fpa.art.br/ojs/index.php/teste/article/view/79

NeuroSaber (2020) Transtorno do Processamento Sensorial no TEA. Instituto NeuroSaber. Consultado em 01 de outubro 2021. Recuperado de: https://institutoneurosaber.com.br/transtorno-do-processamento-sensorial-no-tea/

Victorio, M (2008). Impressões Sonoras: Música em Arteterapia. Rio de Janeiro, Brasil: Wak Ed.

Descargas

Publicado

2021-11-30

Cómo citar

Teixeira dos Reis, L., & Reinaldo da Silva, G. (2021). Musicoterapia como aliada da Aprendizagem no Transtorno do Espectro do Autismo: desenvolvimento cognitivo, expressão emocional e socialização. Revista De Estudios Y Experiencias En Educación, 20(44), 312–330. https://doi.org/10.21703/0718-5162.v20.n43.2021.018

Número

Sección

Estudios y Debates Pedagógicos