Oficina em Educação Sexual (ofSex): aspectos teórico-metodológicos e uma definição

Autores/as

  • Claudionor Renato da Silva

Resumen

O objetivo do presente estudo é abordar o tema da educação sexual na formação peda­gógica, no formato de oficina. O método é a análise documental de três edições de um minicurso sobre educação sexual intitulado " Trabalhando a sexualidade na escola". Os principais resultados deste estudo foram: a indicação de que as Oficinas de Educação, principalmente, em Educação Sexual, são instrumentos facilitadores para a formação em sexualidade dos estudantes dos cursos de Pedagogia, principalmente, quando não há disciplina relacionada à questão formativa e um currículo neste tópico. O estudo permitiu a criação da definição de "Oficina em Educação Sexual" (ofSex). Outro resultado importante desta pesquisa é que as ofSex são potencialmente mais efica­zes, quando construídas ou processadas, a partir do diagnóstico inicial de questionários.

Doi: 10.21703/rexe.20201940dasilva12

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Afonso, L. (2002). Oficinas em dinâmica de grupo: um método de intervenção psicossocial. Belo Horizonte: Edições do Campo Social.

Anastasiou, L. G. C., & Alves, L. P. (Orgs). (2009) Processos de Ensinagem na Universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. Joinville, SC: Editora Univille.

Ander-Egg, E. (1991). El taller una alternativa para la renovacíon pedagógica. Buenos Aires: Magistério del Río de la Plata.

Ariès, P., & Béjin, A. (Orgs). (1985). Sexualidades Ocidentais. São Paulo: Brasiliense.

Betancourt, A. M. (2007). El taller educativo. Qué es? Fundamentos, cómo organizarlo y dirigirlo, cómo evaluarlo. (2a ed.). Bogotá: Cooperativa Editorial Magisterio.

Bohnsack, R. (2004). Group Discussions and Focus Groups. In U. Flick, & E.V. Kardoff, & I. Steinke (Orgs.). A companion to qualitative research. London: Sage.

Callejo Gallego, J. (2002). Observación, entrevista y grupo de discusión: el silencio de três prácticas de investigación. Revista Espanola de Salud Publica, 76(5), 409-422. Recuperado de http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1135-57272002000500004.

Candau, V. M., Sacavino, S.B., & Marandino, M. (1995). Oficinas pedagógicas de direitos humanos .Petrópolis, RJ: Vozes.

Candau, V., & Sacavino, S. (2011). Educar em Tempos difíceis: construindo caminhos. Rio de Janeiro: 7 Letras.

Cellard, A. (2008). A Análise documental. In: POUPART, J. et al. A pesquisa qualitativa. Enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis, RJ: Vozes.

Chassot, A. (2017). Alfabetização Científica. Questões e desafios para a educação. Ijuí: Editora Unijuí.

Luengo, J.M., Montero, E.G., Pey, M.O. & Corrêa, G.C. (2000). Pedagogia Libertária: Experiências Hoje. São Paulo: Editora Imaginário.

Figueiró, M. N. D. (2006). Formação de Educadores Sexuais: adiar não é mais possível. Campinas, SP: Mercado da Letras; Londrina, PR: Eduel.

Figueiró, M. N. D. (2010). Educação Sexual: retomando uma proposta, um desafio. 3ª .ed. rev. e atual. Londrina, PR: Eduel.

Foucault, M. (1990). História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições Graal.

Fornazari, V.B.R. y Obara, A.T. (2017). O uso de oficinas pedagógicas como estratégia de ensino e aprendizagem: a bacia hidrográfica como tema de estudo. Ienci – Investigações em Ensino de Ciências, 22(2), 166-185. Recuperado de: https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/326.

Freire, P. (1998). Professora sim, tia não. São Paulo: Olho d’Água.

Furlani, J. (2003). Mitos e tabus da sexualidade humana: Subsídios ao trabalho em educação sexual. Belo Horizonte: Autêntica.

Furlani, J. (2011). Educação Sexual na sala de aula. Relações de gênero, orientação sexual e igualdade étnico-racial numa proposta de respeito às diferenças. Belo Horizonte: Autêntica.

Giddens, A. (1993). A transformação da Intimidade. Sexualidade, amor e erotismo nas sociedades modernas. São Paulo: Editora Unesp.

Gonzáles Cuberes, M. T. (1987). El taller de los talleres. Buenos Aires: Ángel Estrada y Cía. S.A.

Guimarães, A. F. P. (2009). O desafio histórico de “tornar-se um homem homossexual”: um exercício de construção de identidades. Temas em Psicologia, 17(2), 553-567. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2009000200023.

Haydt. R.C.C. (2006). Curso de Didática Geral. São Paulo: Ática.

Highwater, J. (1999). Mito e Sexualidade. São Paulo: Saraiva.

Lespada, J. C. (1988). Aprender haciendo: los talleres en la escuela. Buenos Aires: Humanitas.

Louro, G. L. (2008). Gênero e sexualidade: pedagogias contemporâneas. Pro-Posições, Campinas, 19(2), maio/ago. Recuperado de http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-73072008000200003&script=sci_abstract&tlng=pt.

Magalhães, C. (2011). Dinâmicas de grupo sobre sexualidade: atividades para trabalhar com adolescentes. Rio de Janeiro (RJ): Wak.

Maheirie, K., Urnau, L.C., Vavassori, M.B., Orlandi, R., & Baierle, R.E. (2005). Oficinas sobre sexualidade com adolescentes: um relato de experiência. Psicologia e estudos, 10(3), 537-542. Recuperado de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722005000300022&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt.

Maia, A. C. B., & Ribeiro, P.R. M. (2011). Educação Sexual: princípios para ação. Doxa. Revista Paulista de Psicologia e Educação, 15, 41-51. Recuperado de http://hdl.handle.net/11449/124985.

Marconi, M., & Lakatos, E.M. (2003). Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas.

Martins, F. N., Freitas, D. S., & Feldkercher, N. (2009). Oficinas Pedagógicas: Instrumento de Valorização da Diversidade no Ambiente Escolar. XI Congresso Nacional de Educação EDUCERE. III Encontro Sul Brasileiro de Psicopedagogia – 26 a 29 de Outubro de 2009 – PUCPR, 2009. Recuperado de https://educere.bruc.com.br/cd2009/pdf/2011_1697.pdf.

Morgade, G., & Fainsod, P. (2015). Convergencias y divergências de sentido em los talleres de Educación Sexual Integral de la formación docente. Revista del Instituto de Investigaciones em Ciencias de la Educación, 38, 39-62. Recuperado de http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/iice/article/view/3460.

Omiste, A. S., López, M. C., & Ramirez, J. (2000). Formação de grupos populares: uma proposta educativa. In Candau, V. M. F., & Sacavino, S. B. (Orgs.). Educar em direitos humanos: construir democracia. Rio de Janeiro: DP&A.

Paviani, N. M. S., & Fontana, N. M. (2009). Oficinas Pedagógicas: relato de uma experiência, Conjectura, 14(2), 77-88, maio/ago. Recuperado de http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/16.

Pasel, S., & Asborno, S. (1991). Aula-Taller. Buenos Aires: Aique.

Pimentel, G., Carneiro, L. B., & Guerra, J. (2007). Oficinas Culturais. Brasília: Universidade de Brasília.

Ribeiro, P. R. M. (Org.). (2004). Sexualidade e educação: aproximações necessárias. São Paulo: Arte & Ciência.

Silva, C. R. (2015). Proposta teórico-interpretativa em sexualidade infantil: contribuição à educação sexual a partir da Grounded Theory (Tese de Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, FCLar, Araraquara (SP), Brasil.

Scott, J. (1995). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, Porto Alegre, 20 (2), 71-99. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71721.

Souza, M. G. A., Abreu, R. L. P., Santos, R. A. P., & Bastos, F. (2017). Gêneros e sexualidades já formação de docente: analisando saberes a partir de oficinas pedagógicas. Margens – Revista Interdisciplinar, 11(17), 59-75. Recuperado de https://periodicos.ufpa.br/index.php/revistamargens/article/view/5434.

Thiollent, M. (2000). Metodologias participativas e sua aplicação em projetos de extensão universitária. In M. Thiollent, T. Araújo Filho & R.L.S. Soares. (Orgs.). Metodologias e experiências em projetos de extensão. Niterói: EDUFF, 19-28.

Teixeira, C. M., & Magnabosco, M. M. (2010). Gênero e diversidade: formação de educadoras/es. Belo Horizonte: Autêntica; Ouro Preto, MG: UFOP.

Vieira, E., & Valquind, L. (2000). Oficinas de Ensino: O quê? Por quê? Como?”. 4º ed. Porto Alegre. EDIPUCRS.

Descargas

Publicado

2020-07-31

Cómo citar

da Silva, C. R. (2020). Oficina em Educação Sexual (ofSex): aspectos teórico-metodológicos e uma definição. Revista De Estudios Y Experiencias En Educación, 19(40), 213–233. Recuperado a partir de https://revistas.ucsc.cl/index.php/rexe/article/view/972

Número

Sección

Experiencias Pedagógicas