Aspectos transformadores y obstáculos a superar: práctica social y educativa de mujeres en la economía solidaria
Resumen
Este artículo presenta una investigación sobre la práctica social y educativa de la carpintería colectiva autogestionada, la ‘Madeirarte’, del Asentamiento Pirituba II. La ‘Madeirarte’ comenzó a partir de un proyecto de viviendas sociales, en donde se instaló una carpintería para construir componentes de madera para las casas, y que fue tomado a su cargo por un grupo de mujeres. El referencial teórico utilizado correspondió a las relaciones de género, en la perspectiva del feminismo dialógico, y a la economía solidaria, contexto del emprendimiento. La investigación tenía por objetivo refl exionar y dialogar la práctica social de mujeres en la ‘Madeirarte’, identifi cando los elementos transformadores y los que se presentaron como obstáculos, buscando formas de mejorías para el trabajo de las carpinteras. Para eso, la metodología utilizada fue la comunicativo-crítica, la cual encuentra sus bases en el campo de esta investigación y es formulada a partir del concepto de aprendizaje dialógico. Este concepto está pautado en las elaboraciones de Habermas sobre la acción comunicativa, y en el concepto de dialogicidad desarrollado por Paulo Freire. Los resultados alcanzados permitieron analizar innumerables procesos educativos vivenciados por las mujeres, relacionando las posibilidades del trabajo a las transformaciones conquistadas.
Palabras Clave: Mujeres Carpinteras, Feminismo Dialógico, Economía Solidaria, Aprendizaje Dialógica, Prácticas Sociales y Procesos Educativos.
Descargas
Citas
Abramovay M. ;Silva R. (2000). “As relações de gênero na confederação nacional de trabalhadores rurais (Contag)”, en Rocha, M. I. B. (comp.), Trabalho e Gênero: mudanças, permanências e desafi os, editora 34, São Paulo. 348-359.
Angelin R.; Bernardi C. M. (2008). “Mulheres na Economia Popular e Solidária:desafi os para a emancipação feminina e a igualdade de gênero”, Revista Espaço Acadêmico, n. 70, v. 6, São Paulo, 2-6.
Barcelos, E.; Noelle, M. P. L. (2008) “Autogestão: desafi os políticos e metodológicos na incubação de empreendimentos econômicos solidários”, Revista Katálysis, n.1, v. 11, Florianópolis, 4-10.
Beck-gernsheim, E.; Butler, J.; Puigvert, L. (2001). Mujeres y transformaciones sociales. Barcelona: El Roure.
CREA. (1995-1998). Habilidades comunicativas. DGICYT, Dirección General de Investigacíon Científica y Técnica. Madrid. 55-78.
Culti, M. N. (2008). “Mulheres na Economia Solidária: Desafi os Sociais e Políticos”, en http://www.fbes.org.br/. 5-12.
Elboj, C.; Puigdellívol, I.; Soler, M.; Valls, R. (2002). Comunidades de aprendizaje. Transformar la educación. Barcelona: Graó.
Flecha, R. (1997). Compartiendo Palabras. El aprendizaje de las personas adultas a través del diálogo. Barcelona: Paidós.
Freire, P. (1994). Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freire, P. (2005-a). Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freire, P. (2005-b). A sombra desta Mangueira. São Paulo: Editora Olho d’água.
Gabassa, V. (2006). “Contribuições para a Transformação das Práticas Escolares:racionalidade comunicativa em Habermas e dialogicidade em Freire”. Dissertação de Mestrado defendida junto ao Centro de Educação e Ciências Humanas,Programa de Pós Graduação em Educação, da Universidade Federal de São Carlos. Documento publicado. 83-124.
Goméz, J.; Flécha, R.; Latorre, A.; Sánchez, M. (2006). Metodologia Comunicativa Crítica. Barcelona: El Roure.
Habermas, Jurgen. (1987-a).Teoria de la Acción Comunicativa. Vol.1. Racionalidad de la acción y racionalización social. Madrid: Taurus.
Habermas, Jurgen. (1987-b). Teoria de la Acción Comunicativa. Vol.2. Crítica de la Razón Funcionalista. Madrid: Taurus.
Melo, D. M. “Subjetividade e Gênero no MST: observações sobre documentos publicados entre 1979 e 2000”, en Gohn, M. G. (comp.). Movimentos Sociais no início do século XXI: antigos e novos atores sociais. Petrópolis: Vozes, 2007.
Mello, R. R. (2006). “Metodologia de investigação comunicativa: contribuições para a pesquisa educacional na construção de uma escola com e para todas e todos”. 29ª Reunião Anual da ANPED, GT Movimentos Sociais e Educação. Caxambu.5-8.
Puigvert, L. (2001-a). Las otras mujeres. Barcelona: El Roure.
Puigvert, L. (2001-b). “Igualdad de Diferencias”, en Beck-gernsheim, E.; Butler, J.; Puigvert, L. (2001). Mujeres y transformaciones sociales. Barcelona: El Roure.93-107
Saffioti, H. I. B. (2004) Gênero, Patriarcado, Violência. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo. 100-125.
Silva, P. B. G. et al. “Práticas Sociais e Processos Educativos: costurando retalhos de uma colcha”. Texto desenvolvido pelos professores do programa de Pós Graduação em Educação/Metodologia de Ensino da Universidade Federal de São
Carlos (UFSCar). Linha de pesquisa “Práticas Sociais e Processos Educativos”. São Carlos, 2005.
Singer, P.; Souza, A. R. (comp.) (2000). A Economia Solidária no Brasil: autogestão como resposta ao desemprego. São Paulo: Contexto. 10-32.
Singer, P. (2002). Introdução a Economia Solidária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo.
Whitaker, D. C. A. (1988). Mulher & Homem: o mito da desigualdade. São Paulo: Editora Moderna.
Whitaker, D. C. A. (2003). “Ideologia X Cultura: como harmonizar esses conceitos tão antagônicos”, en Souza E. M.; Chaquime, L.P.; Lima P.G.R (comp.). Teorias e Práticas nas Ciências Sociais, UNESP, Araraquara. 10-27.
