(Re)Pensando Thomas Kuhn: reflexões sobre mal-entendidos da Estrutura e suas implicações para o ensino de ciências

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21703/0718-5162.v21.n45.2022.019

Resumen

A Estrutura das Revoluções Científicas, de Thomas Kuhn, é um clássico da filosofia da ciência. Em associação com outras obras do autor, ela tem sido amplamente explorada ao longo das últimas décadas, tanto no âmbito epistemológico quanto educacional. Kuhn – físico, filósofo e historiador da ciência – traçou uma concepção de ciência que se opôs ao positivismo lógico e à historiografia tradicional. Não obstante, ele recebeu distintas e, por vezes, severas críticas ao seu entendimento de ciência. Nesse sentido, procurando compreender, sucintamente, o progresso científico por meio de revoluções na perspectiva kuhniana, este ensaio teórico explicita alguns mal-entendidos relacionados ao conceito de incomensurabilidade, a fim de discutir a sua concepção de revolução científica e perpassa pelo (suposto) relativismo da Estrutura. Além disso, pensando em implicações para o ensino e à formação de professores, propõe uma discussão acerca do problema do relativismo, tão pertinente na atualidade, sobretudo quando a ciência vive sua descrença. Com efeito, um resgate kuhniano pode colaborar para reflexões sobre a ciência, contribuindo para a formação de sujeitos mais críticos científica e epistemologicamente.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Anabel Cardoso Raicik, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Doutora em Educação Científica e Tecnológica pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Fábio Peres Gonçalves, Universidade Federal de Santa Catarina

Graduado em Licenciatura em Química pela Universidade Federal do Rio Grande.  Mestre e Doutor pelo Programa de Pós-graduação em Educação Científica e Tecnológica (PPGECT) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É docente do Departamento de Química e do PPGECT na UFSC. 

Citas

Abrahão, L. H. L. (Org.). (2012). Kuhn, Feyerabend e Incomensurabilidade. São Leopoldo, RS: Editora Unisinos.

Allchin, D. (2011). Evaluating knowledge of the nature of (Whole) Science. Science Education, 95(3), 518-542. https://doi.org/10.1002/sce.20432

Ariza, R. P., & Harres, J. B. S. (2002). A epistemologia evolucionista de Stephen Toulmin e o ensino de ciência. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 19(n. Especial: 70), 70-83. https://doi.org/10.5007/%25x

Arruda, S. M., Silva, M. R., & Laburú, C. E. (2001). Laboratório didático de física a partir de uma perspectiva kuhniana. Investigações em Ensino de Ciências, 6(1), 97-106. Recuperado de https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/588/381

Assis, K. R. (2014). História e filosofia da ciência no ensino de ciências e o debate universalismo versus relativismo. Revista Brasileira de História da Ciência, 7(2), 149-166.

Bagdonas, A., & Azevedo, H. L. (2017). O projeto de lei “Escola sem Partido” e o ensino de ciências. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 10(2), 259-277. https://doi.org/10.5007/1982-5153.2017v10n2p259

Brasil. Parâmetros Curriculares Nacionais, 1ª à 4ª séries da Educação Fundamental, vol. 4 – Ciências Naturais. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto / Secretaria de Educação Fundamental, 1997.

Brasil. (sem ano). Base Nacional Comum Curricular: Educação é a Base. Ministério da Educação. Recuperado de http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf Acessado em 10/07/2020.

Brasil. (2016). Projeto de Lei do Senado n.193 de 2016.

Chamizo, J. A. (2014). The Role of Instruments in Three Chemical’ Revolutions. Science & Education, 23, 955-982. https://doi.org/10.1007/s11191-014-9678-x

Chamizo, J. A. (2017). La cuarta revolución química (1945-1966). De las sustancias a las especies químicas. Educación Química, 28, 202-210. http://dx.doi.org/10.1016/j.eq.2017.07.001 0187-893X/

Clough, M. O., & Oslon, J. K. (2008). Teaching and assessing the nature of science: An Introduction. Science & Education, 17, 143–145. https://doi.org/10.1007/s11191-007-9083-9

Clough, M. P. (2007). Teaching the nature of science to secondary and post-secondary students: questions rather than tenets. The Pantaneto Forum, 25(1), 31-40.

Cohen. B. I. (1976). The Eighteenth-Century Origins of the Concept of Scientific Revolution. Journal of the History of Ideas, 37(2), 257-288. https://doi.org/10.2307/2708824

Condé, M. L. L. (2013). Lexus versus gramática na ciência: a virada linguística de Kuhn e o segundo Wittgenstein. In M. L. L. Condé & M. A. Penna-Forte (Eds.), Thomas Kuhn: a estrutura das revoluções científicas [50 anos] (pp. 141-165). Belo Horizonte, MG: Fino Traço.

Condé, M. L. L., & Penna-Forte, M. A. (Orgs.). (2013). Thomas Kuhn: a estrutura das revoluções científicas [50 anos]. Belo Horizonte, MG: Fino Traço.

Cordeiro, M. (2016). Ciência e Valores na história da fissão nuclear: potencialidades para a educação científica (Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis) Recuperado de https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/168030/339497.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Cupani, A. (2013). Por que ainda Thomas Kuhn?. In M. L. L. Condé & M. A. Penna-Forte (Eds.), Thomas Kuhn: a estrutura das revoluções científicas [50 anos](pp. 13-19). Belo Horizonte, MG: Fino Traço.

Donovan, A. (1988). Lavoisier and the Origins of Modern Chemistry. Osiris, 4, 214-231. https://doi.org/10.1086/368679

Erduram, S. (2020). Science Education in the Era of a Pandemic: How Can History, Philosophy and Sociology of Science Contribute to Education for Understanding and Solving the Covid-19 Crisis? Science & Education, 29, 233-235. https://doi.org/10.1007/s11191-020-00122-w

Fernández, I., Gil, D.; Carrascosa, J., Cachapuz, A., & Praia, J. (2002). Visiones Deformadas de La Ciencia Transmitidas por la Enseñanza. Enseñanza de las ciencias, 20(3), 477-488. Recuperado de https://ddd.uab.cat/pub/edlc/02124521v20n3/02124521v20n3p477.pdf

Feyerabend, P. (1979). Consolando o especialista. In I. Lakatos & A. Musgrave (Eds.), A crítica e o desenvolvimento do conhecimento (pp. 244-284). São Paulo: Cultrix.

Filgueiras, C. A. L. (1995). A revolução química de Lavoisier: uma verdadeira revolução? Química Nova, 18(2), 219-224. Recuperado de http://quimicanova.sbq.org.br/detalhe_artigo.asp?id=4819

Forato, T. C., Pietrocola, M., & Martins, R. A. (2011). Historiografia e Natureza da Ciência da Sala de Aula. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 28(1), 27-59. https://doi.org/10.5007/2175-7941.2011v28n1p27

Forato, T. C., Pietrocola, M., & Martins, R. A. (2012). Enfrentando obstáculos na transposição didática da história da ciência para a sala de aula. In L. O. Q. Peduzzi, A. F. Martins, & J. M. H. Ferreira (Org.), Temas de História e Filosofia da Ciência no Ensino. Natal: EDUFRN.

Gil Pérez, D., Montoro, I. F., Alís, J. C., Cachapuz, A., & Praia, J. (2001). Para uma imagem não deformada do trabalho científico. Ciência & Educação, 7(2), 125-153. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/ciedu/v7n2/01.pdf

Guitarrari, R. (2016). O relativismo cognitivo é autorrefuntante? Trans/Form/Ação, 39(1), 139-158. https://doi.org/ 10.1590/s0101-31732016000100008.

Hacking, I. (2012a). Introductory Essay. In T. S. Kuhn, The structure of scientific revolutions; with an introductory essay by Ian Hacking. Chicago and London: The University of Chicago Press.

Hacking, I. (2012b). Representar e Intervir: tópicos introdutórios de filosofia da ciência natural. Rio de Janeiro: EdUERJ.

Harres, J. B. S. (1999). Uma revisão de pesquisas nas concepções de professores sobre a Natureza da Ciência e suas implicações para o ensino. Investigações em Ensino de Ciências, 4(3), 197-211. Recuperado de https://pdfs.semanticscholar.org/1775/ef63027f5cd089958ceebf24a256cb064740.pdf

Hodson, D. (1988). Experiments in science and science teaching. Educational Philosophy and Theory, 20(2). https://doi.org/10.1111/j.1469-5812.1988.tb00144.x

Hoyningen-Huene, P. (2012). A concepção de incomensurabilidade de Kuhn. In L. H. L. Abrahão, L. H. L. (Ed.), Kuhn, Feyerabend e Incomensurabilidade (pp. 73-85). São Leopoldo, RS: Editora Unisinos.

Hoyningen-Huene, P. (1993). Reconstructing Scientific Revolutions: Thomas S. Kuhn’s Philosophy of Science. Chicago & London: The University of Chicago Press.

Hoyningen-Huene, P. (2013). Sobre a relevância filosófica de Thomas Kuhn. M. L. L. Condé & M. A. Penna-Forte (Eds.), Thomas Kuhn: a estrutura das revoluções científicas [50 anos] (pp. 21-36). Belo Horizonte, MG: Fino Traço.

Kindi, V, & Arabatzis, T. (Eds.). (2012). Kuhn’s The Structure of Scientific Revolutions Revisited. London: Taylor & Francis.

Kuhn, T. S. (2011a). A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva.

Kuhn, T. S. (2011b). A tensão essencial: estudos selecionados sobre tradição e mudança científica. São Paulo: Unesp.

Kuhn, T. S. (1993). Foreword. In P. Hoyningen-Huene, Reconstructing Scientific Revolutions: Thomas S. Kuhn’s Philosophy of Science (pp. xi-xiii). Chicago & London: The University of Chicago Press.

Kuhn, T. S. (2006). O caminho desde A Estrutura. São Paulo: Unesp.

Kuhn, T. S. (1979). Reflexões sobre os meus críticos. In I. Lakatos & A. Musgrave (Eds.), A crítica e o desenvolvimento do conhecimento. São Paulo: Cultrix.

Kuukkanen, J. (2012). Revolution as Evolution: The Concept of Evolution in Kuhn’s Philosophy. In V. Kindi & T. Arabatzis, T. (Orgs.), Kuhn’s The Structure of Scientific Revolutions Revisited (pp. 134-154). London: Taylor & Francis.

Lakatos, I., & Musgrave, A. (Orgs.). (1979). A crítica e o desenvolvimento do conhecimento. São Paulo: Cultrix.

Lakatos, I. (1979). O falseamento e a metodologia dos programas de pesquisa científica. In I. Lakatos & A. Musgrave (Orgs.), A crítica e o desenvolvimento do conhecimento (pp. 109-243). São Paulo: Cultrix.

Lederman, N. G. (2007). Nature of science: past, present, and future. In S. K. Abell & N. G. Lederman (Orgs.), Handbook of research on science education (pp. 831-880). Lawrence Erlbaum Associates: Mahwah.

Ledermann, N.G. (1992). Student’s and teacher’s conceptions of the nature of science: a review of the research. Journal of Research in Science Teaching, 29(4), 331-359. https://doi.org/10.1002/tea.3660290404

Loving, C. C.; & Cobern, W. W. (2000). Invoking Thomas Kuhn: What Citation Analysis Reveals about Science Education. Science and Education, 9, 187-206.

Maar, J. H. (2012). Materiais, equipamentos, métodos e objetivos: outra revolução química? Scientiae Studia, 10(4), 671-680. https://doi.org/10.1590/S1678-31662012000400003

Maar, J. H. (1999). Pequena História da Química. Florianópolis: Papa-Livro.

Martins, A. F. P. (2015). Natureza da ciência no ensino de ciências: uma proposta baseada em “temas” e “questões”. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 32(3), 703-737. https://doi.org/10.5007/2175-7941.2015v32n3p703

Massoni, N. T. (2010). A epistemologia contemporânea e suas contribuições em diferentes níveis de ensino de física: a questão da mudança epistemológica. 2010. Tese (Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Física), Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Masterman, M. (1979). A natureza de um paradigma. In I. Lakatos & A. Musgrave (Eds.), A crítica e o desenvolvimento do conhecimento. São Paulo: Cultrix.

Matthews, M. R. (1995). História, Filosofia e Ensino de Ciências: a tendência atual de reaproximação. Caderno Catarinense de Ensino de Física, 12(3), 164-214. https://doi.org/10.5007/%25x

Matthews, M. R. (2004). Thomas Kuhn's impact on science education: What lessons can be learned?. Science Education, 88(1), 90-118. Recuperado de https://doi.org/10.1002/sce.10111

McComas, W. F. (2002). The principal elements of the nature of science: dispelling the myths. Adapted from the chapter. In W. F. McComas (Ed.). The nature of science in science education (pp. 53-70). New York: Kluver Academic Publishers.

Melhado, E. M. (1990). On the Historiography of Science: A Reply to Perrin. Isis, 81(2), 273-276. https://doi.org/10.1086/355339

Mendonça, A. L. O., & Videira, A. A. P. (2013). A assimetria entre fatos e valores: a herança de Kuhn nos Science Studies. In M. L. L. Condé & M. A. Penna-Forte (Org.), Thomas Kuhn: a estrutura das revoluções científicas [50 anos] (pp. 187-210). Belo Horizonte, MG: Fino Traço.

Mendonça, A. L. O., & Videira, A. A. P. (2007). Progresso científico e incomensurabilidade em Thomas Kuhn. Scientiae Studia, 5(2), 169-83. https://doi.org/10.1590/S1678-31662007000200003.

Mocellin, R. (2013). A revolução química na Estrutura. In M. L. L. Condé & M. A. Penna-Forte (Org.), Thomas Kuhn: a estrutura das revoluções científicas [50 anos] (pp. 101-119). Belo Horizonte, MG: Fino Traço.

Mocellin, R. C. (2003). Lavoisier e a Longa Revolução na Química (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis). Recuperado de http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/86048

Moreira, A. M., & Ostermann, F. (1993). Sobre o ensino do método científico. Caderno Catarinense de Ensino de Física, 10(2), 108-117. https://doi.org/10.5007/%25x

Moura, B. A. (2014). O que é a natureza da ciência e qual sua relação com a história e filosofia da ciência? Revista Brasileira de História da Ciência, 7(1), 32-46. Recuperado de https://www.sbhc.org.br/revistahistoria/view?ID_REVISTA_HISTORIA=51

Nickles, T. (2017). Scientific Revolutions. The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Recuperado de https://plato.stanford.edu/archives/win2017/entries/scientific-revolutions/

Oki, M. C. M. (2004). Paradigmas, Crises e Revoluções: A história da química na perspectiva kuhniana. Química Nova na Escola, 20, 32-37.

Oliva, A. (2012). O relativismo de Kuhn é derivado da história da ciência ou é uma filosofia aplicada à ciência? Scientiæ Studia, 10(3), 561-92. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/ss/v10n3/07.pdf

Oliveira, M. B. (2003). Considerações sobre a neutralidade da ciência. Trans/Form/Ação, 26(1), 161-172. https://doi.org/10.1590/S0101-31732003000100008

Oliveira, M. J. (2014). Kuhn e o conceito de revolução. In J. Conte & C. A. Mortari (Orgs.), Temas em filosofia contemporânea (pp. 11-26). Florianópolis: NEL/UFSC.

Ostermann, F. (1996). A epistemologia de Kuhn. Caderno Catarinense de Ensino de Física, 13(3), 184-196. https://doi.org/10.5007/%25x

Peduzzi, L. O. Q. (2011). Evolução dos Conceitos da Física. 1. ed. Florianópolis: UFSC/EAD/CED/CFM. 130 p. Recuperado de https://evolucaodosconceitosdafisica.ufsc.br

Peduzzi, L. O. Q.; Raicik, A. C. (2020). Sobre a natureza da ciência: asserções comentadas para uma articulação com a história da ciência. Investigações em Ensino de Ciências, 25(2), 19-55.

Perrin, C. E. (1990). Chemistry as Peer of Physics: A Response to Donovan and Melhado on Lavoisier. Isis, 81(2), 259-270. https://doi.org/10.1086/355337

Perrin, C. E. (1988). Research Traditions, Lavoisier, and the Chemical Revolution. Osiris, 4, 53-81. https://doi.org/10.1086/368672

Popper, K. R. (1979). A ciência normal e seus perigos. In I. Lakatos & A. Musgrave (Eds.), A crítica e o desenvolvimento do conhecimento (pp. 63-71). São Paulo: Cultrix.

Praia, J., Gil Pérez, D., & Vilches, A. (2007). O papel da natureza da ciência na educação para a cidadania. Ciência & Educação, 13(2), 141-156. https://doi.org/10.1590/S1516-73132007000200001

Raicik, A. C. (2020). Nos embalos da HFC: discussões sobre a experimentação e aspectos relativos à NdC em UEPS. Experiências em Ensino de Ciências, 15(2), 164-197.

Raicik, A. C., & Angotti, J. A. P. (2019). A escolha teórica em controvérsias científicas: valores e seus juízos à luz de concepções kuhnianas. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 12(1), 331-349. doi: 10.5007/1982-5153.2019v12n1p331

Raicik, A. C., & Peduzzi, L. O. Q. (2016). A estrutura conceitual e epistemológica de uma descoberta científica: reflexões para o ensino de ciências. Alexandria Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 9(2), 149-176. doi: 10.5007/1982-5153.2016v9n2p149

Raicik, A. C., & Peduzzi, L. O. Q. (2015). Uma discussão acerca dos contextos da descoberta e da justificativa: a dinâmica entre hipótese e experimentação na ciência. Revista Brasileira de História da Ciência, 8(1), 132-146. Recuperado de https://www.sbhc.org.br/revistahistoria/view?ID_REVISTA_HISTORIA=53

Raicik, A. C., Peduzzi, L. O. Q., & Angotti, J. A. P. (2018). A estrutura conceitual e epistemológica de uma controvérsia científica: implicações para o ensino de ciências. Experiências em Ensino de Ciências, 13(1), 42-62. Recuperado de https://if.ufmt.br/eenci/artigos/Artigo_ID456/v13_n1_a2018.pdf

Ramos, C. R., & Silva, J. A. (2014). A emergência da área de ensino de ciências e matemática da CAPES enquanto comunidade científica: um estudo documental. Investigações em Ensino de Ciências, 19(2), 363-380. Recuperado de https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/84

Reichenbach, H. (1938). Experience and Prediction. Chicago: University Chicago Press.

Schiemann, G. (2006). Inductive justification and discovery. On hans reichenbach‟s foundation of the autonomy of the philosophy of science. In J. Schickore & F. Steinle (Orgs.), Revisiting Discovery and Justification (pp. 23-39), 14.

Shapere, D. (1964). The Structure of Scientific Revolutions. The Philosophical Review, 73(3), 383-394. https://doi.org/10.2307/2183664

Silva, B. V. C. (2010). A Natureza da Ciência pelos alunos do ensino médio: um estudo exploratório. Lat. Am. J. Phys. Educ., 4(3), 670-677. Recuperado de http://www.lajpe.org/sep10/417_Boniek_da_Cruz_Silva.pdf

Staub, A., Gonçalves, F. P., & Lindemann, R. Z. (2007). A natureza das teorias científicas: interpretações de estudantes sobre a revolução copernicana. In VI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Florianópolis, SC.

Sturm, T., & Gigerenzer, G. (2006). How can we use the distinction between discovery and Justification? On the weaknesses of the strong programme in the sociology of science. In J. Schickore & F. Steinle (Orgs.), Revisiting Discovery and Justification (pp. 133-158), 14.

Toulmin, S. (1979). É adequada a distinção entre ciência normal e ciência revolucionária?. In I. Lakatos & A. Musgrave (Eds.), A crítica e o desenvolvimento do conhecimento (pp. 49-59). São Paulo: Cultrix.

Tozzini, D. L. (2014). Filosofia da Ciência de Thomas Kuhn: conceitos de racionalidade científica. São Paulo: Salta.

Villani, A. (2001). Filosofia da Ciência e Ensino de Ciência: uma analogia. Ciência & Educação, 7(2), 169-181. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/ciedu/v7n2/03.pdf

Zylberztajn, A. (1991). Revoluções científicas e ciência normal em sala de aula. In M. A. Moreira & R. Axt, Tópicos em Ensino de Ciências. Porto Alegre, Sagra.

Publicado

2022-04-01

Cómo citar

Raicik, A. C., & Gonçalves, F. P. (2022). (Re)Pensando Thomas Kuhn: reflexões sobre mal-entendidos da Estrutura e suas implicações para o ensino de ciências. REXE- Revista De Estudios Y Experiencias En Educación, 21(45), 366–394. https://doi.org/10.21703/0718-5162.v21.n45.2022.019

Número

Sección

Estudios y Debates Pedagógicos